Terapia de Psicanálise

O termo “Psicanálise” nos remete a pensarmos na figura de Freud com seu charuto e a frase “Freud explica” pois a contribuição de Freud para o conhecimento humano e para os estudos mentais são inegáveis uma vez que o o choque moral provocando pelas ideias de Freud serviu para que a humanidade rompesse seus tabus e preconceitos na compreensão da sexualidade.

A psicanálise estuda, de forma aleatória, a mente do ser humano baseado em seus relatos, é uma terapia que nos remete a buscarmos conteúdos em nosso inconsciente e, a partir daí, passar a conhecer e compreender a origem dos problemas que nos afetam.

 

Uma vez resolvidos, pode nos libertar de traumas, ansiedades e/ou fobias, assim como de doenças ligadas à mente, tais como neurose e histeria.

É um processo de autoconhecimento de forma que tenhamos ferramentas para compreendermos mais o nosso “EU”, nossos comportamentos, sentimentos e emoções diante de algumas situações, ou seja, nossa forma de ser.

Muitas vezes nosso sistema nos sinaliza que alguma coisa não vai bem internamente através de algum sintoma, como por exemplo, dores constantes de cabeça, problemas estomacais ou até mesmo alguma paralisia.

É um processo temporal, que não é cronológico e sim lógico.

Como é uma sessão…

A primeira sessão é mais uma entrevista onde é abordada principalmente a queixa principal, além de outros temas mais específicos como um breve histórico do entrevistado. Acorda-se a periodicidade das sessões, geralmente semanais, assim como os valores e tratamento das faltas.

Nas demais sessões são desenvolvidos os temas relacionados à queixa principal, de acordo com o surgimento dos mesmos em decorrência de sua associação livre, de sua ansiedade/angústia.

É um trabalho investigativo, sem ser um interrogatório, que flui na “velocidade” do paciente onde eu, como terapeuta, sou apenas o instrumento. Se ele trouxer como conteúdo um sonho, facilito para ele a interpretação do mesmo, assim como faço com outros conteúdos.

A minha atitude como terapeuta é ser um facilitador que acolhe o paciente, sem “paparicar” ou intrometer, com uma escuta muito ativa, muito presente, em um ambiente acolhedor para que ele saiba que pode falar abertamente, sabendo que o terapeuta continuará respirando/vivo.

São sessões de 50 minutos, onde o paciente pode deitar-se no divã ou sentar-se em um poltrona, ficando a critério dele a decisão. Quando ele chega, ele quem decide onde colocar-se e só depois dele começar a falar é que me manifesto para dar continuidade.